Vitor Brasil é presença certa e animada em quase todas as festas cariocas.
Sempre bem-humorado, educado e sorridente.
Por e-mail puxei um assunto com o querido.
Vitor Brasil:
Oie! Adorei você ter topado fazer esse chat aqui comigo. Sempre que te encontro é uma diversão. Sorrisão largo estampado no rosto, "olá querida" pra 99% dos presentes nos locais, uma dancinha animada e a sua fiel companheira de noite, a tacinha na mão! Qualquer prazer te diverte? O que te tira do sério?
Me diverte qualquer prazer se for conjugado com estar entre amigos, por mais batido que isso possa soar. Eu tenho amigos de longa data, desde o jardim mesmo, alfabetização...E novos que têm uma sinergia louca. Então, eu vou à uma noitada em um club, passando por um drink antes. Adoro almoços longos, viajar. O "dolcefarniente", risos. Me tira do sério a neurose diária, pessoas que precisam viver com problemas. O se levar a sério demais. Me irrita o tempo. A falta de tempo. Eu acho que funciono em um RPM a mais...Então, por fim, a vagareza é o que mais me tira do sério.
Como estão os trabalhos? O que tem feito atualmente?
Os trabalhos estão bem. Tenho uma empresa minha, bem petit, onde atendo grandes clientes. O nicho é cultura e entretenimento. Em geral, TV e cinema são a maior frequência. Trabalho na coordenação de comunicação de lançamento de produtos audiovisuais, consultoria. Novos bobos para falar em planejar, como melhor comunicar projetos junto a um público, seja através de assessoria de imprensa, canais de comunicação, ações de marketing diferenciadas...
Você circula por várias turmas. Que tipo de som te anima pra fazer uns passinhos? E aonde tem ido?
Eu sou filho da house music.
Sou amante de um som que era chamado de dance music. Lembra ? risos. Então, a música eletrônica me anima para dançar. Nunca fui muito de shows. A noite me fascina. Aquele teatro todo, os maneirismos, suas bobagens. Ajuda a amolecer a vida. Tenho ido ao 00, ao 69, as festas da Moo, curto muito a noite de São Paulo, o que é plural lá. Desde um Bailão até o hype de tacinha de champa na mão.
Percebe mudanças na noite do Rio? Algum destaque?
No Rio, antes, ir ao gueto era hype. Festas sem estrutura com o melhor do som e o melhor das pessoas. Eram castas. Houve uma melhor estruturação dos clubes o que acabou por popularizar tanto o comportamento noturno, quanto o acesso que antes era restrito. A internet mudou o comportamento da noite, com a possibilidade de se ouvir o som que toca na Europa, nos EUA, e consumí-lo de forma mais crítica e criar nossa onda. A noite bebe de todas as fontes. No Rio existe uma colméia de DJs que não fazem feio e são abraçados pela cena lá de fora.
O que gosta de fazer durante o dia quando tá de bobeira?
Durante o dia eu gosto de caminhar, sou muito andarilho. Vou da minha casa no Humaitá a Ipanema num pulo. Adoro a Lagoa, adoro entrar no Jardim Botânico. Gosto muito de ficar namorando a arquitetura da cidade, que conta a nossa história. E gosto de ouvir música.
Uma expressão que usa muito:
Eu sou muito frasista e tenho o hábito de ficar repetindo caco, a expressão "AD NAUSIUM". No momento, eu uso "solto" em tudo, que pode dizer diversar coisas. Pessoa solta, uma festinha solta, estou solto, que frase mais solta! Sou bem debochado e cada hora tem uma onda. Gosto de falar "fulano está amannnndo...a mando do demo" risos.
Se tivesse que eleger um top ten carioca, o que seria?
Hummm, TOP:
1) Lagoa
2) Água de coco
3) A transgressão ideológica carioca
4) O bronze das pessoas
5) Os japas da cidade
6) Bebidinha na praia
7) As 24h do Rio que parecem 72h
8) A vista aérea do alto do Cristo
9) Sair e voltar de manhã com passagem pela padaria
10) Andar de chinelo
Vitor, adorei! Super obrigado
Foto: Arquivo pessoal.
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
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