W do medo

Ontem a noite fui à inauguração da W, um novo clube aqui em Ipanema. Ricardo Dale e Cris Prado convidavam.
Quer dizer, fui não é bem o termo certo porque sequer passei do caixa.
Se me perguntar como é lá dentro, não sei responder.
Quando desci do carro já deu pra sentir que ia ser puxado.
Existia uma fila, eu odeio fila, o azedume começou ali. Mas, nesse momento eu estava falando com uma pessoa no rádio e respondendo pelo celular a uma msg. Não me dei conta do elenco dessa tal fila.
Função da comunicação desaquendada comecei a olhar em volta.
Pra que?
Pânico.
Tipo todo mundo combinou de passar perfume naquela fila.
Muito cheiro podre.
E as pessoas?! Não vale a pena perder tempo comentando, não era a minha turma.
Fila + cheiro de perfume alheio + gente esquisita = festa estranha.
Mas, nem dava pra chochar direito porque era um colado no outro. O jeito era arregalar o olho pros amigos do lado.
5 min se passaram e eu grunhi: "vou nessa".
Camilla (D'Anunziata) muito da rapidinha ligou pro Ricardo Dalle e em 1 min a menina da porta gritou: "Camilla!".
Vergonhosamente, mas aliviados, furamos a tal fila e entramos.
Na entrada, a mocinha do caixa avisa: "só paga o que consumir".
Oi?
Não é um festa de inauguração para convidados? Agora a gente paga o que consome em festa fechada?
Ali dei por visto, dei tchau e vazei.
Já na rua, a menina da porta perguntou se eu tinha tido algum problema e qual era o motivo da minha saída tão rápida uma vez que tinha pencas de pessoas na fila querendo entrar.
Minha resposta foi bem curtinha: "obrigado por tudo".
Cruzei a rua sem olhar prá trás.

Pra tirar o azedume do corpo fui pro Atlântico na festa da Polly Simões, a Rockaholic, que tava super animado e lotado de gente linda, fofa e bem cheirosa na medida certa.

Cada roubada, viu?!