segunda-feira, 14 de julho de 2008

De tudo um pouco

O que você vai ler nesse post é puro devaneio.
Alguns personagens tem nome real, outros não necessáriamente.
Mas todos se encaixam na realidade.
Fato.

O tempo passa, o tempo voa, já dizia a musiquinha.
A gente fica mais velho e acha que as surpresas diminuem, mas que nada, os fatos brotam na sua frente de maneira espantosa.
Basta estar atento e, se possível, forte.
De umas semanas prá cá a minha vida está lotada de acontecimentos inusitados.
Uns bons, outros nem tanto.
A tal da coincidência está por perto.
É pura sorte conseguir estar no lugar certo na hora certa para encontrar, ou ser encontrado pela pessoa certa. Tenho tido essa sorte, graças!
Acho que o Subaé tá purificado.
Estou um ermitão. Não saio à noite deve ter um mês. Amo ficar em casa. Já fui tão rueiro que dei por visto. A cena é a mesma, tanto faz você sair hoje ou mês que vem que tudo vai estar lá. As mesmas pessoas-mobília, a mesma música, as mesmas colocações e bafos...Preguiça. Prefiro hoje em dia acordar fofo e bem disposto. Digno de um "senhor" da minha idade.
Palhaçada.

Enquanto isso as muquiranas de plantão continuam soltas por aí, flanando como se não houvesse amanhã.
E será que existe amanhã para uma muquirana?
Será que por não ter amanhã que ela é uma muquirana?
Talvez.
A espécie de muquiranas se divide em vários tipos.
Tem o tipo "sou fina". Ela acha que domina todas as listas, que conhece tudo e todo mundo, que um convite feito por ela será disputado a tapa pelo Rio inteiro. Em geral são feias, pelo menos as que eu conheço são. Mas bee, posso falar? É um favor que você faz não convidar para qualquer coisa que faça, mega agradeço, sabe porque? Eu não iria mesmo...O teu elenco dá muita preguiça, bando de cacura colocada falando merda. Desculpa, não gosto.
Outro tipo são as muquiranas modernamente genéricas e em modificação, de base infinitamente piorada do original, dá peninha ver, mas coitadinhas, elas um dia chegam lá. Ou não, vai saber.
Amo perceber que elas acham que criaram e criam a todo instante uma cena nova no Rio, que são referência, que são o cú do moderno, quase um grito, mas que nada. Mas é melhor dar força e falar "se joga viado!". Elas acreditam, sabe?
Tem também o tipo "gostosa da academia". Ela caga na sua cabeça até o dia em que você aparece mais forte e bombado e vem te cumprimentar "E aí, beleza? Cresceu, hein?". Se fosse comigo a resposta seria um breve "te conheço?" e continuaria a minha série belíssimo. Mas não dou confiança para estranhos na academia, portanto...

Olha, poderia postar mais um milhão de espécies, mas roubaria demais o seu tempo.
Melhor parar por aqui.

O grande lance para lidar com a enorrrrrrrme quantidade de muquiranas soltas por aí é pensar que diante delas você sempre esteve sentado na janela e que vai ver o bando passar em revoada e dar um tchau bem meigo quando elas cruzarem a sua rota, para elas de fuga, para você de chegada, sempre.
Ou vai me dizer que nunca esbarrou com alguma dessas muquiranas?

Longe de mim qualquer sombra de mágoa de caboclo, como disse antes é puro devaneio tudo que escrevi e lá no fundo é divertido filmar a muquiranice alheia, não filmam as nossas? Eu tenho as minhas, você não?

Capítulo 1 de um pacato cidadão.

Um comentário:

Anônimo disse...

kkkkkkkkkk...muito bommmmm...e salvem as muquiranas...hahhhahaha