Eco 90's - André Almada

André Almada:

1) O que você fazia nos anos 90, era dimenor, aonde ia?
R: Na verdade já estava atingindo a maioridade nesta época. Cheguei a São Paulo no final dos anos 90 já “demaior’. De que me lembro costumava ir em casas como Columbia, Hells Club, Gent’s, Mad Queen, Latino, Massivo, Malicia, Nepal, Sra. Krawitz, Rave, AZ70, Gourmet, Base, Lov.e, Ursa Maior, Twiggy, Toco, Overnight, Samantha Santa (atual Loca), e Tunnel.

2) Qual festa ou lugar foi a cara dos 90 para você? Na dúvida conta os que mais gostava.
R: Difícil dizer. Esta década foi marcada por inúmeras casas que se sobrepuseram. Mas posso destacar a festa AMOR em homenagem ao primeiro show da Madonna no Brasil no Columbia, com o modelo Flávio Zulques vestido de anjo na porta recebendo os convidados e show escandaloso da Laura de Vison, além das memoráveis festas do Sra. Krawitz e as noites de terças no Nepal. Não menos importante me lembro das quintas do Massivo tendo como hostess Bebete Indarte. Tenho ótimas memórias dos lugares que freqüentei ao longo dos anos 90.

3) Que gíria ou expressão foi a mais marcante dessa época para você?
R: Agora complicou. Sem qualquer trocadilho, o giro das gírias é tão grande que não lembro nem da que marcou a semana passada. Mas não podemos deixar de lembrar principalmente das gírias estabelecidas pelo universo das Drag Queens.

4) Qual dj que mais abalou nessa época, para você?
R: Mau Mau (Columbia, Hells e Sra. Krawitz), Renato Lopes (idem), Mauro Borges (Massivo), Ulisses Cavassana (Gent’s), o lendário Marquinhos MS (Columbia), Edu Corelli aka Selma SelfService (Sra. Krawitz e Samantha Santa, Ursa e Twiggy), Magal (Columbia) e Paulo Ciotti (Massivo e MadQueen).

Foto: Arquivo pessoal.